29 de abr. de 2013

Aliás, eu também não toco sanfona.

História verídica, personagens fictícios...

Eu havia convidado um grande amigo, excelente sanfoneiro, para me substituir em uma aula de doutrina bíblica. Este amigo possui um grande conhecimento bíblico e até mesmo uma formação teológica, ou seja, conteúdo não é o seu problema. Contudo algum tempo antes da data prevista para aula ele fez um contato comigo, pedindo desculpas e dizendo que não se sentia à vontade para ministrar a aula, já havia preparado o material, mas teria dificuldade de se comunicar transmitindo-o a turma.

Respondi a ele que não havia problema nenhum, entendi seus motivos, e mais, fiquei imensamente grato por avisar-me respeitosamente com antecedência. Refleti e pensei sobre o caso. Sempre considerei a timidez em dois aspectos, o primeiro diz respeito a falta de conhecimento sobre o assunto abordado o que gera na pessoa uma insegurança e por conseguinte a timidez - o que não é o caso de meu amigo; em segundo lugar a timidez crônica, aquela que acompanha o indivíduo desde sua infância e criação, podendo ou não ser herdada.

Continuei refletindo e pensando, e, no fim de nosso diálogo disse para que ele não ficasse constrangido com a escusa, aliás, eu também não toco sanfona. Percebi de maneira muito sutil, quase imperceptível caso eu não exercitasse uma reflexão sobre o acontecido, que de fato somos um corpo, um organismo onde um completa o outro, um serve ao outro. Naquilo em posso ser útil, servirei, e quando assim não for serei servido. Não tenho tudo ao alcance de minhas habilidades e conhecimentos - não conheço e não domino tudo. Quando eu quiser escutar uma boa música ao som da Sanfona, não serei eu que vou tocar, mas vou apreciar o belo som produzido pelo meu amigo.

Rodrigo
29/04/13

Penso, logo existo...

Tenho me dedicado, mais do que nunca, a exaustiva e gratificante tarefa de pensar.

23 de abr. de 2013

Saindo da Roda de Ramster


"Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."
Romanos 12.2

Renovar, segundo o dicionário:

1. Tornar novo; melhorar.
2. Consertar.
3. Recomeçar; repetir.
4. Substituir por coisa melhor.
5. Dar o aspecto de novo a.
6. Trazer novamente à lembrança.
7. Excitar de novo.
8. Rejuvenescer.
9. Aparecer de novo.

Muitas cisrunstâncias do nosso dia a dia tentam nos tornar apáticos com relação a vida. Não há nada pior do que perceber que fizemos de nossa existência uma mera rotina, por exemplo, acordar, trocar de roupa, tomar o café da manhã, levar as crianças à escola, trabalhar, ir à faculdade, voltar para casa, jantar, dormir... acordar... Em tudo isso não há nada de novo, apenas situações e necessidades cotidianas que nos amoldaram a elas, não seria esse um padrão comportamental presente no mundo? Quantas pessoas você conhece que estão neste círculo vicioso? E você, está nele também?

Existem basicamente duas formas de se libertar desta "roda de ramster". Uma delas podemos chamar de forma revolucionária que é empolgante e atraente, mas são poucos aqueles que corajosamente optam por ela; a outra é conservadora, também empolgante, mas menos atrante, pois diz respeito a forma e ao olhar, mas não altera rotinas. O evangelho proporciona as duas possibilidades, tanto a coragem necessária para, de forma revolucionária, encarar o novo; como as lentes necessárias para, de forma conservadora, exercer uma nova óptica sobre o mesmo.

Há períodos em nossa vida que cabem mudanças revolucionárias, já em outros períodos devido as suas contingências nem tanto. Contudo somos sempre desafiados pela Palavra de Deus a "renovar a nossa mente". A palavra renovar em nossos dicionários de português tem um vasto significado, como aplicá-los a nossa mente? Por meio de estímulos, isso mesmo, estímulos. Corremos o risco de estimular nossa mente a viver sempre o mesmo, o normal, mas podemos também estimulá-la a viver com Deus, em Deus e para Deus, descobrindo, crescendo, ampliando, rindo, chorando, mas sobretudo conhecendo o inesgotavelmente novo - Deus.

11 de abr. de 2013

Dias tristes

Dias tristes existem;
São acinzentados, mas não me causam dó;
Podem até abalar meu corpo físico e emocional;
Mas em Cristo sempre estou na expectativa do melhor.

Rodrigo. 11/04/2013