Porque o Reino de Deus é tão mal expresso pela igreja brasileira?
Pergunta respondida pelo Pr. Ariovaldo Ramos durante evento da Missão Na Integra.
Pergunta respondida pelo Pr. Ariovaldo Ramos durante evento da Missão Na Integra.
Isso é uma realidade mundial, não só nossa, até porque nós somos mais repetidores do que promotores, não temos teologia, mas repetições ou tradições teológicas. Não quero dizer que Calvino ou Lutero não tenham o que ensinar, porém temos que pegar o que ensinaram e ver o que fazemos com isso hoje, fazer nossa contribuição para igreja hoje, contudo mesmo quando temos contribuições são repetições. Eu saúdo os que estão fazendo propostas hoje de chamar a atenção da igreja para o Reino.
Este é um tema esquecido, desde muito. Principalmente porque a gente teve influência da escatologia dispensacionalista, e esta riscou o Reino da história, colocou-o do milênio para lá... E ficou uma coisa meio esquisita, pois Jesus tinha dito para buscar o Reino em primeiro lugar e sua Justiça, mas quando eles jogaram o reino para o milênio não sobrou nada para buscar de Reino nesta história, ...porque é para o milênio. Então pegaram o sermão do monte todo e jogaram para o Reino, para o milênio, para fora da história. Do século 18 para cá, as conotações sobre o reino praticamente desapareceram por causa desta escatologia, e isto vigorou no mundo todo.
Grande parte da igreja foi influenciada pelos Estados Unidos, e os Estados Unidos baniram o Reino para fora da história. Isto foi retomado à muito pouco tempo pelo pessoal da Teologia da Libertação e pelo pessoal da Teologia da Missão Integral, principalmente estes dois grupos. O pessoal da Teologia da Libertação com um viés liberal e o pessoal da Missão Integral com um viés ortodoxo (uma consciência do Reino com base na fé biblico-historica).
Grande parte da igreja foi influenciada pelos Estados Unidos, e os Estados Unidos baniram o Reino para fora da história. Isto foi retomado à muito pouco tempo pelo pessoal da Teologia da Libertação e pelo pessoal da Teologia da Missão Integral, principalmente estes dois grupos. O pessoal da Teologia da Libertação com um viés liberal e o pessoal da Missão Integral com um viés ortodoxo (uma consciência do Reino com base na fé biblico-historica).
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