A candidata verde personificou os ideais de uma parcela importante do eleitorado.
“A boa madeira não cresce em sossego; quanto mais fortes os ventos, mais resistentes são as árvores.” Liderança não se improvisa. Marina Silva é a imagem viva de um evento raro em qualquer tempo ou nação: o despontar de uma liderança política calcada na força de um compromisso ético e movida pela fé na capacidade humana de superar obstáculos. Se alguma dúvida sobre isso existia, seu desempenho na eleição presidencial de 2010 se encarregou de desfazê-la. Sonhadora dada a desafios, Marina é a síntese improvável de muitos contrários. Nela se combinam desambição e vontade de servir; utopia e pragmatismo; saberes tradicionais e ciência; convicções enraizadas e disposição de ouvir e aprender sempre; simplicidade e cultivo; discrição e autoridade; despojamento e sofisticação; sentido de missão e avidez de conhecimento. Por sua trajetória de vida e pelos ideais que inspira, ela personifica um sonho de civilização brasileira que merece ser sonhado. Tupi and not tupi. “Onde há perigo, cresce também o que salva.” Os desafios do século XXI clamam por lideranças lúcidas e construtivas, capazes de se afirmar pela pertinência dos valores e do exemplo que inspiram. Queiram os tempos e a vontade dos cidadãos que o Brasil possa um dia revelar ao mundo um líder do quilate de Abraham Lincoln, Mahatma Gandhi ou Nelson Mandela. A semente foi plantada em 2010. Algo em Marina faz brotar em mim a ideia de destino.
Abraços;
Rodrigo D. Silva
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