O inicio da terceira viagem missionária de Paulo acontece em At 18.23, logo após o fim de sua segunda viagem. O propósito de sua terceira viagem é reforçar a pregação do evangelho que já fora propagado em suas duas viagens anteriores[1]. Ao iniciar a terceira viagem missionária o cristianismo já era conhecido em todo império romano, grande experiência angariou em sua jornada até aqui, porém com tamanho zelo que tinha pela obra que o próprio Senhor havia colocado em suas mãos, julgou necessário passar novamente pelas cidades que outrora havia evangelizado, desta vez fortalecendo e edificando a fé daqueles que desde os inícios humildes de Paulo em Jerusalém haviam recebido a palavra do Senhor[2]. Paulo visitou as igrejas da Galácia pela terceira vez e, então, permaneceu em Éfeso por mais dois anos, viajou novamente para Macedônia e Acaia (Grécia), permanecendo ali três meses. Retornou a Ásia pela Macedônia. A terceira viagem missionária do apóstolo Paulo teve seu inicio provavelmente no ano de 52 d.C, logo após a sua curta permanência em Antioquia da Síria[3].
Autor: Rodrigo D. Silva.
2 - Elementos geográficos.
O itinerário da terceira viagem de Paulo é diferenciado em relação às duas primeiras. Na primeira viagem, o primeiro destino é a ilha de Chipre, na segunda viagem ao partir de Antioquia da Pisídia, Paulo segue direto para Trôade, já na terceira viagem quando parte de Antioquia da Pisídia, Paulo segue para Éfeso.
Um ponto em comum nas três viagens é o seu inicio, que ocorre na igreja missionária de Antioquia da Síria, igreja esta que servia como base para os cristãos, e estava entre as principais igrejas do mundo antigo.
Um ponto em comum nas três viagens é o seu inicio, que ocorre na igreja missionária de Antioquia da Síria, igreja esta que servia como base para os cristãos, e estava entre as principais igrejas do mundo antigo.
Como das duas vezes anteriores o apóstolo chega à igreja em Antioquia da Síria, passa ali um tempo curto e parte novamente para mais uma viagem missionária. Não é sem razão que esta igreja é conhecida como missionária por excelência[4].
Antioquia da Síria foi uma cidade antiga erguida na margem esquerda do rio Orontes. Atualmente, é um sítio arqueológico. Foi fundada nos finais do século IV a.C. por Seleuco I Nicator, que a fez capital do seu império. Seleuco I servira como um dos generais de Alexandre, o Grande, e o nome Antíoco ocorria freqüentemente entre membros da sua família[5].
Existiam duas cidades importantes com este nome, a mais importante para o cristianismo e estreitamente ligada à obra do Senhor situava-se na Síria. “Fundada em 300 a.C., Antioquia logo se tornou uma das primeiras cidades do mundo antigo.”[6]
Escavações arqueológicas têm descoberto numerosas ruínas do passado. O circo, um dos maiores dos templos romanos, a acrópole, numerosos banhos, vilas e cemitérios romanos e belos pisos de mosaico que datam do período apostólico.
Flávio Josefo a descreve como sendo a terceira maior cidade do império e também do mundo, com uma população estimada em mais de meio milhão de habitantes, depois de Roma e Alexandria. A cidade cresceu a ponto de se tornar o principal centro comercial e indústrial da Síria Romana[7].
Antioquia da Síria foi uma cidade antiga erguida na margem esquerda do rio Orontes. Atualmente, é um sítio arqueológico. Foi fundada nos finais do século IV a.C. por Seleuco I Nicator, que a fez capital do seu império. Seleuco I servira como um dos generais de Alexandre, o Grande, e o nome Antíoco ocorria freqüentemente entre membros da sua família[5].
Existiam duas cidades importantes com este nome, a mais importante para o cristianismo e estreitamente ligada à obra do Senhor situava-se na Síria. “Fundada em 300 a.C., Antioquia logo se tornou uma das primeiras cidades do mundo antigo.”[6]
Escavações arqueológicas têm descoberto numerosas ruínas do passado. O circo, um dos maiores dos templos romanos, a acrópole, numerosos banhos, vilas e cemitérios romanos e belos pisos de mosaico que datam do período apostólico.
Flávio Josefo a descreve como sendo a terceira maior cidade do império e também do mundo, com uma população estimada em mais de meio milhão de habitantes, depois de Roma e Alexandria. A cidade cresceu a ponto de se tornar o principal centro comercial e indústrial da Síria Romana[7].
Licaônia foi uma província romana, uma região da Ásia Menor em que se falava o idioma local - o licaônico. (Atos 14.6-11) Derbe, Listra e Icônio eram cidades da Licaônia. As fronteiras da Licaônia variaram consideravelmente no decorrer da sua história e não há certeza delas. Basicamente, no período em que a Licaônia figura no registro bíblico, ela ficava na parte meridional da província romana da Galácia, e era limitada pela Pisídia e pela Frígia ao Oeste, pela Capadócia ao Leste, e pela Cilícia ao Sul.
Esta região consiste numa planície sem árvores, com pouca água. Antigamente, porém, era razoavelmente produtiva e oferecia suficientes pastos para um grande número de ovelhas.
Como o próprio nome já diz Antioquia da Pisídia, situava-se na Pisídia que era uma região interior do Sul da Ásia Menor, anexada ao Império Romano e tornada província. Era uma região montanhosa, englobando a parte ocidental da Cordilheira dos Montes Tauro, situada ao Norte da Panfília e ao Sul da Frígia Gálata, tendo a Cária e a Lícia a Oeste, e a Licaônia a Leste. Crê-se que essa região tenha tido uns 190 km de Este a Oeste, e uns 80 km de largura. Tinha muitas altas cordilheiras cortadas por vales e rios montanhosos; havia florestas e pastos.
O povo da Pisídia era selvagem e guerreiro, formando bandos tribais de assaltantes. Estes montanheses eram difíceis de ser controlados, e só lentamente foram influenciados pela cultura helênica ou romana. Os romanos atribuíram a Amintas, rei da Galácia, a tarefa de subjugá-los, mas ele morreu antes de conseguir fazer isso. A Pisídia tornou-se parte da província romana da Galácia em 25 a.C. e, em 6 a.C., as colônias dessa área foram ocupadas por tropas para controlar o povo. Tais colônias eram dirigidas de Antioquia da Pisídia, uma cidade perto da fronteira entre a Pisídia e a Frígia. Em 74 d.C., a parte Sul da Pisídia junto com a Panfília e a Lícia passaram a formar uma província romana. A região norte continuou sendo parte da província da Galácia até que, nos tempos pós-apostólicos, ela foi incluída numa nova província de nome Pisídia.
Esta região consiste numa planície sem árvores, com pouca água. Antigamente, porém, era razoavelmente produtiva e oferecia suficientes pastos para um grande número de ovelhas.
Como o próprio nome já diz Antioquia da Pisídia, situava-se na Pisídia que era uma região interior do Sul da Ásia Menor, anexada ao Império Romano e tornada província. Era uma região montanhosa, englobando a parte ocidental da Cordilheira dos Montes Tauro, situada ao Norte da Panfília e ao Sul da Frígia Gálata, tendo a Cária e a Lícia a Oeste, e a Licaônia a Leste. Crê-se que essa região tenha tido uns 190 km de Este a Oeste, e uns 80 km de largura. Tinha muitas altas cordilheiras cortadas por vales e rios montanhosos; havia florestas e pastos.
O povo da Pisídia era selvagem e guerreiro, formando bandos tribais de assaltantes. Estes montanheses eram difíceis de ser controlados, e só lentamente foram influenciados pela cultura helênica ou romana. Os romanos atribuíram a Amintas, rei da Galácia, a tarefa de subjugá-los, mas ele morreu antes de conseguir fazer isso. A Pisídia tornou-se parte da província romana da Galácia em 25 a.C. e, em 6 a.C., as colônias dessa área foram ocupadas por tropas para controlar o povo. Tais colônias eram dirigidas de Antioquia da Pisídia, uma cidade perto da fronteira entre a Pisídia e a Frígia. Em 74 d.C., a parte Sul da Pisídia junto com a Panfília e a Lícia passaram a formar uma província romana. A região norte continuou sendo parte da província da Galácia até que, nos tempos pós-apostólicos, ela foi incluída numa nova província de nome Pisídia.
Capital da província romana da Ásia menor era Éfeso, Paulo permaneceu nesta cidade por mais de dois anos. Uma linda cidade nos dias do novo testamento. Éfeso estava situada na desembocadura do rio Caister, entre a serra do Caressos e distante cinco quilômetros do mar Egeu, edificada sobre uma planície mui atrativa, tinha Esmirna ao norte, Mileto ao sul e defronte a ilha de Samos.
Éfeso foi uma das grandes cidades dos jônicos na Ásia Menor, situada no local onde o rio Cayster desagua no Egeu. Foi fundada por colonos provenientes principalmente de Atenas. Ciro, o Grande, incorporou a cidade ao império persa e Alexandre a libertou em 334 a.C.. Com o surgimento do cristianismo, Éfeso foi uma das primeiras cidades cuja pregação dos apóstolos alcançou. Atualmente, pertence à Turquia. Em Éfeso existia um dos maiores teatros do mundo, com capacidade para 25.000 espectadores de uma população total estimada em cerca de 400.000-500.000 habitantes. Era a quinta mais populosa cidade do império. Também em Éfeso surgiram as condições para uma mudança fundamental no pensamento do Ocidente, durante os séculos VII e VI a.C.
Era Éfeso uma cidade muito rica, contudo, não era apenas riqueza material. Nela se destacavam iniciativas culturais como escolas filosóficas; escola de magos e muitas manifestações religiosas, sendo a mais significativa em torno de Ártemis – a deusa do meio ambiente conhecida como Diana pelos romanos. É dedicado à Ártemis o maior templo nela encontrado por arqueólogos austríacos. Ao lado do templo de Ártemis, com 80m de comprimento e 50m de largura, foram encontrados suntuosos palácios romanos. Como é comum em praticamente todas as cidades ao redor do Mediterrâneo, também Éfeso acumulava em sua tradição traços religiosos orientais, egípcios, gregos, romanos e do judaísmo. Os arqueólogos encontraram uma inscrição em pedra (talvez erigida por ordem do imperador), que premiava Éfeso como a "mais ilustre de todas as cidades" da Ásia. Sua população era, na sua maioria, constituída de pessoas razoavelmente ricas e bastante intelectualizadas[8].
2.4. Macedônia
Éfeso foi uma das grandes cidades dos jônicos na Ásia Menor, situada no local onde o rio Cayster desagua no Egeu. Foi fundada por colonos provenientes principalmente de Atenas. Ciro, o Grande, incorporou a cidade ao império persa e Alexandre a libertou em 334 a.C.. Com o surgimento do cristianismo, Éfeso foi uma das primeiras cidades cuja pregação dos apóstolos alcançou. Atualmente, pertence à Turquia. Em Éfeso existia um dos maiores teatros do mundo, com capacidade para 25.000 espectadores de uma população total estimada em cerca de 400.000-500.000 habitantes. Era a quinta mais populosa cidade do império. Também em Éfeso surgiram as condições para uma mudança fundamental no pensamento do Ocidente, durante os séculos VII e VI a.C.
Era Éfeso uma cidade muito rica, contudo, não era apenas riqueza material. Nela se destacavam iniciativas culturais como escolas filosóficas; escola de magos e muitas manifestações religiosas, sendo a mais significativa em torno de Ártemis – a deusa do meio ambiente conhecida como Diana pelos romanos. É dedicado à Ártemis o maior templo nela encontrado por arqueólogos austríacos. Ao lado do templo de Ártemis, com 80m de comprimento e 50m de largura, foram encontrados suntuosos palácios romanos. Como é comum em praticamente todas as cidades ao redor do Mediterrâneo, também Éfeso acumulava em sua tradição traços religiosos orientais, egípcios, gregos, romanos e do judaísmo. Os arqueólogos encontraram uma inscrição em pedra (talvez erigida por ordem do imperador), que premiava Éfeso como a "mais ilustre de todas as cidades" da Ásia. Sua população era, na sua maioria, constituída de pessoas razoavelmente ricas e bastante intelectualizadas[8].
2.4. Macedônia
Macedônia é uma região do sudeste da Europa, que ocupa a parte central do que agora se conhece como a Península Balcânica. Foi, em tempos, uma província romana que se estendia desde o Mar Adriático, no Oeste, até o Mar Egeu, no Leste, e ficava ao Norte da Acaia. Embora tenha numerosas planícies férteis, é principalmente uma região montanhosa. Antigamente, a Macedônia servia de elo vital entre o Leste e o Oeste. A Via Egnatia, construída pelos romanos, ia desde Dirráquio e Apolônia, na costa Oeste da Península até Neápolis, na costa Leste, e mais além.
2.5. Grécia
2.5. Grécia
A Grécia está situada no sudeste da Europa, no sul da península balcânica. A Grécia é circundada ao norte pela Bulgária, pela Macedônia e pela Albânia; ao oeste pelo mar Jônico; ao sul pelo mar Mediterrâneo e ao leste pelo mar Egeu.
Paulo durante a terceira viagem missionária esteve na Grécia com o objetivo de reavivar a evangelização do país. Devido à língua grega que era comum na época, a pregação do evangelho foi bastante facilitada[9].
O país consiste de um grande continente; o Peloponeso, península conectada ao continente pelo istmo de Corinto; e ao redor 3000 ilhas, incluindo Creta, Rodes, Corfu, o Dodecaneso e as Ciclades. A Grécia possui 15000 quilômetros de litoral. 80% da Grécia é montanhosa. Assim aquele país é um dos mais montanhosos da Europa. O oeste da Grécia contém lagos e pântanos. Os montes Pindo situam-se no centro do país, com uma elevação média de 2650 M. Continuam por meio das ilhas de Citera, Anticitera para encontrar seu fim nas ilhas de Creta e Rodes.
O clima da Grécia é dividido dentro de três classes: Um clima mediterrânico retrata invernos suaves, úmidos e verões quentes, secos. Temperaturas raramente atingem extremos, embora quedas de neve ocorrem ocasionalmente em Atenas, Ciclades e Creta durante o inverno. Um clima alpino é encontrado na Grécia do leste (Épiro, Grécia central, Tessália e oeste da Macedônia) e no Peloponeso central (Acaia, Arcádia e Lacônia). Um clima temperado é encontrado no leste da Macedônia, na Macedônia central e na Trácia, em lugares como Komotini, Xanthi e norte de Euros; com invernos frios, úmidos e verões quentes, secos.
Os subúrbios do sul de Atenas estão na zona mediterrânea, enquanto os subúrbios do norte possuem um clima temperado[10].
Paulo durante a terceira viagem missionária esteve na Grécia com o objetivo de reavivar a evangelização do país. Devido à língua grega que era comum na época, a pregação do evangelho foi bastante facilitada[9].
O país consiste de um grande continente; o Peloponeso, península conectada ao continente pelo istmo de Corinto; e ao redor 3000 ilhas, incluindo Creta, Rodes, Corfu, o Dodecaneso e as Ciclades. A Grécia possui 15000 quilômetros de litoral. 80% da Grécia é montanhosa. Assim aquele país é um dos mais montanhosos da Europa. O oeste da Grécia contém lagos e pântanos. Os montes Pindo situam-se no centro do país, com uma elevação média de 2650 M. Continuam por meio das ilhas de Citera, Anticitera para encontrar seu fim nas ilhas de Creta e Rodes.
O clima da Grécia é dividido dentro de três classes: Um clima mediterrânico retrata invernos suaves, úmidos e verões quentes, secos. Temperaturas raramente atingem extremos, embora quedas de neve ocorrem ocasionalmente em Atenas, Ciclades e Creta durante o inverno. Um clima alpino é encontrado na Grécia do leste (Épiro, Grécia central, Tessália e oeste da Macedônia) e no Peloponeso central (Acaia, Arcádia e Lacônia). Um clima temperado é encontrado no leste da Macedônia, na Macedônia central e na Trácia, em lugares como Komotini, Xanthi e norte de Euros; com invernos frios, úmidos e verões quentes, secos.
Os subúrbios do sul de Atenas estão na zona mediterrânea, enquanto os subúrbios do norte possuem um clima temperado[10].
Filipos significa em grego, pertence a Filipe, aqui o apóstolo fica apenas alguns dias até embarcar para Trôade. No ano de 350 a.C, Filipe, pai de Alexandre Magno reedificou Filipos, tornando-a uma das cidades mais agradáveis do mundo antigo. Existia uma cadeia de montes entre Filipos e o mar, e por meio desta passava a estrada que levava as minas do interior macedônio.
A Trôade era uma antiga região na parte noroeste da Anatólia, circundada pelo Helesponto ao noroeste, pelo mar Egeu ao oeste e separada do resto da Anatólia pelo maciço que forma o Monte Ida.
2.8. Assôs, Mitilene, Quios, Samos
2.8. Assôs, Mitilene, Quios, Samos
Ir por terra era mais rápido, Paulo quis ficar por mais um dia, ou dois, provavelmente para se certificar da saúde de Êutico, mas logo estavam juntos e seguiram viagem passando por Mitilene, Quios e Samos chegaram a Mileto[11].
Antiga cidade da Ásia Menor, no sul da Jônia, situada junto à foz do rio Meandro. Foi uma cidade bastante ativa comercialmente, mantendo negócios tanto com o oriente como com o Egito, onde estabeleceu um centro comercial em Náucratis, no delta do Nilo. Também mantinha vínculos com a cidade de Síbaris, no sul da atual Itália. Uma atividade econômica importante desenvolvida na cidade era a criação de ovelhas e Mileto produzia a melhor lã do mundo grego.
O território de Mileto, no entanto, não era muito extenso e limitava o acesso da emergente classe mercantil às terras. Esta limitação territorial, aliada à forte vocação comercial de seus habitantes, contribuiu para a fundação de colônias milésias na Trácia. Seus colonos e marinheiros se concentravam na região do Mar Negro, onde buscavam cereais e atum.
A política da cidade foi historicamente turbulenta, onde dissidências, conflitos e revoluções eram comuns. O governo milésio era baseado em um conselho chamado Aeinautai (marinheiros perpétuos) que visava extrair todo o lucro possível dos empreendimentos marítimos e coloniais[12].
O território de Mileto, no entanto, não era muito extenso e limitava o acesso da emergente classe mercantil às terras. Esta limitação territorial, aliada à forte vocação comercial de seus habitantes, contribuiu para a fundação de colônias milésias na Trácia. Seus colonos e marinheiros se concentravam na região do Mar Negro, onde buscavam cereais e atum.
A política da cidade foi historicamente turbulenta, onde dissidências, conflitos e revoluções eram comuns. O governo milésio era baseado em um conselho chamado Aeinautai (marinheiros perpétuos) que visava extrair todo o lucro possível dos empreendimentos marítimos e coloniais[12].
A caminho de Pátara, Paulo passou por Cós e por Rodes.
Rodes é a maior das ilhas do Dodecaneso, situadas no Egeu e que integram o território administrado pela Grécia. Famosa devido ao Colosso de Rodes, estátua considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo. A cidade medieval de Rodes, capital da ilha, é Patrimônio Histórico da Humanidade. A ilha tem cerca de 1398 km2 e uma população de aproximadamente 82 mil habitantes.
2.11. Pátara
Rodes é a maior das ilhas do Dodecaneso, situadas no Egeu e que integram o território administrado pela Grécia. Famosa devido ao Colosso de Rodes, estátua considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo. A cidade medieval de Rodes, capital da ilha, é Patrimônio Histórico da Humanidade. A ilha tem cerca de 1398 km2 e uma população de aproximadamente 82 mil habitantes.
2.11. Pátara
Localizada na costa da Lícia a 64km ao ocidente de Mira, Pátara possuía um porto de onde o apóstolo Paulo embarcou quando se dirigia a Jerusalém no final de sua terceira viagem missionária[13].
Tiro é uma antiga cidade fenícia no Líbano na costa do Mar Mediterrâneo, a cerca de 30 quilómetros de Sidom. A cidade moderna continua a chamar-se hoje de Sur, sendo que o seu nome significa 'Rocha'.
O comércio de todo o mundo estava reunido nos armazéns de Tiro. Os mercadores desta cidade foram os primeiros a aventurar-se a navegar através das águas mediterrânicas, fundando colônias na costa e ilhas vizinhas do Mar Egeu, na Grécia, na costa do norte de África, em Cartago, na Sicília e na Córsega, na Península Ibérica e mesmo para além dos pilares de Hércules em Gadeira.
Tiro estava dividida em duas partes distintas: uma fortaleza rochosa, chamada "Antiga Tiro", e a cidade, construída numa pequena e rochosa ilha a cerca de 700 metros da costa. Estrategicamente, era um local muito bem posicionado. Foi cercada durante cinco anos por Salmaneser III, que contava com o auxílio dos Fenícios do continente. Em 586 a.C. foi cercada por Nabucodonosor durante treze anos, aparentemente sem sucesso. Caiu depois sob o jugo de Alexandre, o Grande depois de um cerco de sete meses. Tiro continuou a manter muita da sua importância comercial até à era Cristã.
Foi aqui que se fundou uma igreja logo após a morte de Estêvão, e Paulo, ao regressar da sua terceira jornada missionária, passou uma semana em diálogo com os discípulos daquela cidade.
O comércio de todo o mundo estava reunido nos armazéns de Tiro. Os mercadores desta cidade foram os primeiros a aventurar-se a navegar através das águas mediterrânicas, fundando colônias na costa e ilhas vizinhas do Mar Egeu, na Grécia, na costa do norte de África, em Cartago, na Sicília e na Córsega, na Península Ibérica e mesmo para além dos pilares de Hércules em Gadeira.
Tiro estava dividida em duas partes distintas: uma fortaleza rochosa, chamada "Antiga Tiro", e a cidade, construída numa pequena e rochosa ilha a cerca de 700 metros da costa. Estrategicamente, era um local muito bem posicionado. Foi cercada durante cinco anos por Salmaneser III, que contava com o auxílio dos Fenícios do continente. Em 586 a.C. foi cercada por Nabucodonosor durante treze anos, aparentemente sem sucesso. Caiu depois sob o jugo de Alexandre, o Grande depois de um cerco de sete meses. Tiro continuou a manter muita da sua importância comercial até à era Cristã.
Foi aqui que se fundou uma igreja logo após a morte de Estêvão, e Paulo, ao regressar da sua terceira jornada missionária, passou uma semana em diálogo com os discípulos daquela cidade.
A caminho de Cesaréia, Paulo passou por Ptolemaida e ficou lá por um dia, onde teve a oportunidade de saudar aos irmãos. Ptolemaida era uma cidade portuária da Palestina, onde o apóstolo desembarcou quando concluía a sua terceira viagem missionária[14].
Cesaréia Marítima, também chamada Cesaréia Palestina, uma cidade construída por Herodes, o Grande cerca de 25 - 13 a.C., situa-se na costa mediterrânica de Israel, a cerca de meio caminho entre Tel aviv e Haifa, num local anteriormente chamado Pyrgos Stratonos ("Strato" ou "Torre de Straton", em Latim Turris Stratonis). Cesaréia Marítima não deve ser confundida com outras cidades batizadas em honra de César, como Cesaréia de Filipe, também em Israel, ou Cesaréia Mazaca na Capadócia anatólica. Tinha uma população estimada em 125.000 habitantes, que viviam em uma área urbana de 370 hectares.
Esta cidade que já foi a capital portuária de Israel no período romano, hoje além de ter uma parque nacional de arqueologia, engloba uma cidade moderna e próspera na região litorânea de Israel. A Cesaréia moderna é sem dúvida alguma uma das cidades com maior poder aquisitivo no estado moderno de Israel.Na cidade além do parque arqueológico pode ser encontrado o aqueduto romano, museus, galerias de arte, clubes e hotéis modernos[15].
[1] TOGNINI, Enéas e BENTES, João Marques, Janelas para o Novo Testamento, 189, ed. Louvores do Coração. Esta cidade que já foi a capital portuária de Israel no período romano, hoje além de ter uma parque nacional de arqueologia, engloba uma cidade moderna e próspera na região litorânea de Israel. A Cesaréia moderna é sem dúvida alguma uma das cidades com maior poder aquisitivo no estado moderno de Israel.Na cidade além do parque arqueológico pode ser encontrado o aqueduto romano, museus, galerias de arte, clubes e hotéis modernos[15].
[2] Andrade, Claudionor de, Geografia Bíblica, 239, ed. Casa Publicadora das Assembléias de Deus.
[3] Bíblia de Estudos Plenitude, Comentário sobre o versículo de Atos 18.23
[4] ANDRADE, Op. Cit., pág. 240.
[5] Enciclopédia Livre Wikipédia, verbete Antioquia da Síria, (http://pt.wikipedia.org/wiki).
[6] ANDRADE, Op. Cit., pág. 229.
[7] ibid., verbete Antioquia da Síria, (http://pt.wikipedia.org/wiki).
[8] Enciclopédia Livre Wikipédia, verbete Éfeso, (http://pt.wikipedia.org/wiki).
[9] ANDRADE, Op. Cit., pág. 241.
[10] Enciclopédia Livre Wikipédia, verbete Grécia, (http://pt.wikipedia.org/wiki).
[11] Bíblia de Estudos shedd, Comentário sobre o versículo de Atos 20.13.
[12] Enciclopédia Livre Wikipédia, verbete Mileto, (http://pt.wikipedia.org/wiki).
[13] ANDRADE, Op. Cit., pág. 242.
[14] ANDRADE, Op. Cit., pág. 243.
[15] Enciclopédia Livre Wikipédia, verbete Cesaréia, (http://pt.wikipedia.org/wiki).
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